quinta-feira, 23 de abril de 2009

Linguagem Programação Funcional

Linguagem de Programação funcional

Programação funcional é um paradigma de programação que trata a computação como uma avaliação de funções matemáticas e que evita estados ou dados mutáveis. Ela enfatiza a aplicação de funções, em contraste da programação imperativa, que enfatiza mudanças no estado do programa.Uma função, neste sentido, pode ter ou não ter parâmetros e um simples valor de retorno. Os parâmetros - ou argumentos, como às vezes são chamados - são os valores de entrada da função, e o valor de retorno é o resultado da função. A definição de uma função descreve como a função será avaliada em termos de outras funções. Por exemplo, a função f(x) = x2 + 2 é definida em termos de funções de exponenciação e adição. Do mesmo modo, a linguagem deve oferecer funções básicas que não requerem definições adicionais.Linguagens de programação funcionais, especialmente as puramente funcionais, tem sido mais usadas academicamente que no desenvolvimento comercial de software. Entretanto, algumas linguagens notáveis usadas na indústria e no comérico incluem Erlang (aplicações concorrentes), R (estatística), Mathematica (matemática simbólica) J e K (análise financeira) e XSLT. Importantes influências na programação funcional foram o cálculo lambda, as linguagens de programação APL e Lisp, e mais recentemente ML e Haskell.DesenvolvimentoAs funções podem ser manipuladas em uma grande variedade de formas em uma linguagem de programação funcional. As funções são tratadas como valores de primeira importância, o que é o mesmo que dizer que funções podem ser parâmetros ou valores de entrada para outras funções e podem ser os valores de retorno ou saída de uma função. Então podemos entender paradigma funcional como um mapeamento dos valores de entrada nos valores de retorno, através de funções. Isso permite que funções como mapcar em LISP e map em Haskell que tomam ambos uma função e uma lista como entrada e aplicam a função de entrada a cada elemento da lista. Funções podem ser nomeadas, como em outras linguagens, ou definidas anonimamente (algumas vezes durante a execução do programa) usando uma abstração lambda e usadas como valores em outras funções. Linguagens funcionais também permitem que funções sejam do tipo Curry. Currying é uma técnica para reescrita de funções com múltiplos parâmetros como a composição de funções de um parâmetro. A função do tipo Curry pode ser aplicada apenas a um subconjunto de seus parâmetros. O resultado é uma função onde os parâmetros neste subconjunto são agora fixados como constantes, e os valores do resto dos parâmetros ainda não são especificados. Esta nova função pode ser aplicada aos parâmetros restantes para obter o valor da função final. Por exemplo, uma função adiciona(x,y) = x + y pode ser do tipo Curry de forma que o valor de retorno adiciona(2) - note que que não há um parâmetro y - será uma função anônima, o que é equivalente à função adiciona2(y) = 2 + y. Esta nova função tem apenas um parâmetro e corresponde a adicionar 2 a um número. Novamente, isso é apenas possível porque as funções são tratadas como valores de primeira importância.O cálculo lambda pode ser considerado a primeira linguagem de programação funcional, embora nunca tenha sido projetada para ser realmente executada em um computador. É um modelo de computação projetado por Alonzo Church nos anos 1930 que oferece um modo muito formal de descrever um cálculo de uma função. A primeira linguagem de programação funcional criada para computadores foi o LISP, desenvolvida por John McCarthy no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) no fim dos anos 1950. Mesmo não sendo uma linguagem de programação puramente funcional, o LISP introduziu a maioria das características hoje encontradas nas modernas linguagens de programação funcional. Scheme foi uma tentativa posterior de simplificar e melhorar o LISP. Nos anos 1970 a linguagem ML foi criada pela Universidade de Edimburgo, e David Turner desenvolveu a linguagem Miranda na Universidade de Kent. A linguagem Haskell foi lançada no fim dos anos 1980 em uma tentativa de juntar muitas idéias na pesquisa de programação funcional.Contraste com a programação imperativaA programação funcional pode ser contrastada com a programação imperativa. Na programação funcional parecem faltar diversas construções freqüentemente (embora incorretamente) consideradas essenciais em linguagens imperativas, como C ou Pascal. Por exemplo, em uma programação estritamente funcional, não há alocação explícita de memória, nem declaração explícita de variáveis. No entanto, essas operações podem ocorrer automaticamente quando a função é invocada; a alocação de memória ocorre para criar espaço para os parâmetros e para o valor de retorno, e a declaração ocorre para copiar os parâmetros dentro deste espaço recém-alocado e para copiar o valor de retorno de volta para dentro da função que a chama. Ambas as operações podem ocorrer nos pontos de entrada e na saída da função, então efeitos colaterais no cálculo da função são eliminados. Ao não permitir efeitos colaterais em funções, a linguagem oferece transparência referencial. Isso assegura que o resultado da função será o mesmo para um dado conjunto de parâmetros não importando onde, ou quando, seja avaliada. Transparência referencial facilita muito ambas as tarefas de comprovar a correção do programa e automaticamente identificar computações independentes para execução paralela.Laços, outra construção de programação imperativa, está presente através da construção funcional mais geral de recursividade. Funções recursivas invocam-se a si mesmas, permitindo que uma operação seja realizada várias vezes. Na verdade, isso prova que laços são equivalentes a um tipo especial de recursividade chamada recursividade reversa. Recursividade em programação funcional pode assumir várias formas e é em geral uma técnica mais poderosa que o uso de laços. Por essa razão, quase todas as linguagens imperativas também a suportam (sendo Fortran 77 e COBOL exceções notáveis).




BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS:

www.inf.ufsc.br/~barreto/trabaluno/PFscheme.pdf
www.inf.ufrgs.br/aulas/mlp/slides/TopicosFuncional.pdf
www.cefet-rj.br/extensao/deac/semana_de_extensao/documentos/CICLO_PALESTRA
www.grupos.com.br/group/lisp

8 comentários:

  1. Ficou muito bom o artigo de vcs, teoria bem completa, complementou bem o que o professor explicou em sala, só acho que poderiam ter colocado mais exemplos. De qualquer forma ficou ótimo. Parabéns!!!

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  2. Ficou muito boa a postagem de vocês,deram um ideia boa de linguagem funcionais, devendo so em exemplos como disse Jaqueline. Vai servir bem na prova, espero né! rsrsrs...no mais Parabéns...

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  3. Pena que não tive tempo para ler este post antes da prova....rsss.. achei que a teoria ficou bem clara, mas como o pessoal aí disse, alguns exemplos iam ajudar a assimilar melhor os conceitos.
    No mais, ficou muito bom!

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  4. Voces fizeram uma abordagem bacana do assunto.. ficou clara a explicação.. O artigo ficou bem completo!!! parabéns ao grupo!!

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  5. tambem acho que faltou
    mais exemplos para a
    postagem mais que bom
    que todos entenderam.

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  6. A explicação da postagem fico legal, mas para simplificar e ter um melhor entendimento, poderia ter alguns exemplos...

    Mas bem interessante o post.

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  7. Muito bom o trabalho, vcs conseguiram fornecer um complemento do que o professor já tinha falado em sala de aula, vai ajudar muito não só nas provas mas sim para adquirir mais conhecimento!
    Parabéns!

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  8. Concordo com o pessoal faltaram exemplos, mas deu um esclarecimento legal de programação funcional, muita informação legal.

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